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Os Inimigos da Madeira

 

Quando existe o interesse em realizar uma construção em madeira um dos problemas levantados é o possível ataque do elemento construtivo pelos organismos xilófagos, ou seja, aqueles que se alimentam da madeira. Entre eles, um é altamente conhecido e visto, equivocadamente, como o principal inimigo da madeira, o cupim.

Quando se trata de madeira, obter conhecimento técnico a respeito do seu uso é sempre uma excelente solução para que erros não aconteçam. No caso da deterioração desta matéria-prima não é diferente, mas antes de falarmos da tecnologia disponível para prevenção, vamos falar dos dois principais agentes biológicos que atingem a madeira e que geram os maiores prejuízos: os fungos apodrecedores e os insetos.

Os fungos apodrecedores são silenciosos. Quando estão atacando, ou seja, deteriorando a madeira, não dão muitos sinais. Eles a destroem, principalmente quando ela está em uso próximo a uma fonte de umidade. O que é preocupante em relação aos fungos é que eles podem causar danos graves e até mesmo fatais quando interferem em vigas de estruturas de coberturas, que podem desabar sem ter dado sinal de deterioração.

A madeira que está em contato direto com o solo, a aproximadamente 60 centímetros de profundidade, também pode ser atacada por fungos apodrecedores, afinal ela convive com as três principais condições para que o fungo atue: a umidade, o oxigênio e a temperatura ideal. Especialmente neste caso, pode-se dizer que os fungos trabalham “em silêncio” porque a madeira acima da linha de terra está perfeita, mas abaixo dela está podre. Quando esta madeira entra em colapso ocorre sem que se tenha percebido o problema. Este é o caso clássico dos mourões ou madeiras estruturais.

 

Já os cupins são chamados de "marqueteiros" porque enquanto trabalham sua ação pode ser facilmente identificada. Por este motivo, o público em geral acha que este é o maior inimigo da madeira. O cupim é conhecido como um inseto social porque vive em colônias altamente organizadas, divididas em castas com atividades exclusivas, entre elas: a de reprodução com o rei e rainha; a dos operários, responsáveis pela busca de alimento (madeira); e a dos soldados, responsáveis pela defesa. Exatamente por este nível de organização que no momento que os cupins chegam a uma fonte de alimento, no caso a madeira, a capacidade de destruição é enorme e rápida.

Independente da velocidade do ataque dos organismos xilófagos, o risco existe, mas não há nada que impeça o uso da madeira de forma estrutural ou arquitetônica. Isto é possível graças a tecnologia aplicada aos produtos preservativos, como por exemplo, os da família Tanalith®, que além de proporcionar durabilidade a madeira também têm ação fungicida e inseticida. Aliar madeira de qualidade com a construção dentro das normas é garantia de segurança e beleza para as edificações em madeira.

Fonte: Informativo Arch - www.lonza.com